No ano de 1959, o presidente Juscelino Kubitschek iniciou
a BR-29 (Brasília/Acre), atual BR-364, que integrava a região Norte com as
demais regiões do País. Vilhena é a entrada da Amazônia Ocidental, o que
permite receber a denominação "Portal da Amazônia Ocidental", e teve
seu povoamento caracterizado por vários fatores:
Ø Fluxo migratório das regiões
mais populosas do País (sudeste/sul) á procura de novas áreas para melhoria do
desenvolvimento econômico;
Ø A existência de um clima
saudável, próprio da região do Planalto;
Ø A riquezas das matas
locais (muita madeira, hoje quase esgotada); e
Ø A construção da
verdadeira rodovia de interligação (Brasília/Acre): BR-364.
Em 1964, por meio do Ibra (Instituto Brasileiro de Reforma
Agrária), e depois do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária), ocorreu distribuição de terras da União a colonos dispostos a se
fixarem na região. Este fator atraiu migrantes de todos os quadrantes do País.
Nesta ocasião chegavam as primeiras cabeças de gado (80
reses) e instalavam-se o primeiro posto de gasolina, o primeiro hotel e
restaurante, tudo propriedade do pioneiro Ferreira Queiroz.
Após o golpe militar de 1964, chega o 5º BEC (Quinto
Batalhão de Engenharia e Construção), para a conservação da estrada, tendo à
sua frente o comandante Todeschini, que residia em Vilhena. Construiu-se a
primeira igreja católica.
Vilhena começa a se consolidar com a construção da atual
rodovia BR-364. No início de 1960, o presidente Juscelino Kubitschek visitou a
região para inaugurar a rodovia Brasília-Acre e vistoriar as obras da BR-364.
Para tanto, uma pista de pouso teve de ser construída de
forma urgente para receber a comitiva presidencial, atraindo número
significativo de trabalhadores para a região. A pista passou a ser uma
referencia para as operações do Correio Aéreo Nacional e para empresas como a
Vasp e a Cruzeiro do Sul, que tinham dificuldades de implementar suas rotas
amazônicas.
Outro impulso vindo à esteira da construção da pista foi à
instalação de um destacamento da Força Aérea Brasileira na região e um pequeno
hospital militar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário