quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

BR – 364 e a ocupação de Vilhena


           No ano de 1959, o presidente Juscelino Kubitschek iniciou a BR-29 (Brasília/Acre), atual BR-364, que integrava a região Norte com as demais regiões do País. Vilhena é a entrada da Amazônia Ocidental, o que permite receber a denominação "Portal da Amazônia Ocidental", e teve seu povoamento caracterizado por vários fatores:
Ø   Fluxo migratório das regiões mais populosas do País (sudeste/sul) á procura de novas áreas para melhoria do desenvolvimento econômico;
Ø  A existência de um clima saudável, próprio da região do Planalto;
Ø  A riquezas das matas locais (muita madeira, hoje quase esgotada); e
Ø  A construção da verdadeira rodovia de interligação (Brasília/Acre): BR-364.

           Em 1964, por meio do Ibra (Instituto Brasileiro de Reforma Agrária), e depois do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), ocorreu distribuição de terras da União a colonos dispostos a se fixarem na região. Este fator atraiu migrantes de todos os quadrantes do País.

           Nesta ocasião chegavam as primeiras cabeças de gado (80 reses) e instalavam-se o primeiro posto de gasolina, o primeiro hotel e restaurante, tudo propriedade do pioneiro Ferreira Queiroz.

           Após o golpe militar de 1964, chega o 5º BEC (Quinto Batalhão de Engenharia e Construção), para a conservação da estrada, tendo à sua frente o comandante Todeschini, que residia em Vilhena. Construiu-se a primeira igreja católica.

           Vilhena começa a se consolidar com a construção da atual rodovia BR-364. No início de 1960, o presidente Juscelino Kubitschek visitou a região para inaugurar a rodovia Brasília-Acre e vistoriar as obras da BR-364.

           Para tanto, uma pista de pouso teve de ser construída de forma urgente para receber a comitiva presidencial, atraindo número significativo de trabalhadores para a região. A pista passou a ser uma referencia para as operações do Correio Aéreo Nacional e para empresas como a Vasp e a Cruzeiro do Sul, que tinham dificuldades de implementar suas rotas amazônicas.
           Outro impulso vindo à esteira da construção da pista foi à instalação de um destacamento da Força Aérea Brasileira na região e um pequeno hospital militar.




Nenhum comentário: