A produção cafeeira na região de Vilhena começa a tomar
impulso antes mesmo da criação do município. Em 1964, o governo federal
incentiva um programa de colonização da região Amazônica. Assim, o Instituto
Brasileiro de Reforma Agrária e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária iniciam a distribuição de terras federais a colonos, sendo que a
extração e o beneficiamento de madeira rapidamente ganham impulso. Em menor
grau, atividades agrícolas, como café e cacau, além da pecuária, também passam
a ser desenvolvidas.
Muitos trabalhadores que vieram construir a pista de pouso
e a rodovia fixaram-se na região e grande número de pessoas foi estimulado a
buscar melhor sorte na nova cidade que se formava.
A energia elétrica era fornecida por geradores próprios e
o fornecimento de água era feito por caminhões, com tambores abastecidos nas
águas dos Igarapés. Próximo ao local, instalou-se, em 1966, a primeira serraria
(Berneck), e iniciaram-se as obras da Embratel. Em 1968 instalaram-se a
Delegacia de Polícia, a Caerd (Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia) e a
Ceron (Centrais Elétricas de Rondônia), atual Eletrobrás.
Em abril de 1969, Vilhena passou a Distrito de Porto Velho
pelo Decreto nº 565, sendo criados o Cartório de Registro Civil e o Juizado de
Paz, ocasião em que Vilhena possuía 160 casas. Novas indústrias passaram a ver
a localidade com potencial de crescimento e a região começou a figurar como um
polo de desenvolvimento industrial e comercial do estado.
Em 4 de outubro de 1973, o INCRA criou o Projeto Integrado
de Colonização Paulo de Assis Ribeiro em áreas da Gleba Guaporé, a 100
quilômetros da vila de Vilhena, na mesma distância da rodovia BR-364, com sede
na localidade de Colorado d'Oeste. Em 1973, o distrito de Vilhena teve seu
primeiro administrador, Gilberto Barros Lima (20 de março de 1973 a 21 de junho
de 1977), na época, fiscal do IBDF, ficou à disposição do Distrito. Na ocasião,
esta localidade já contava com algumas avenidas: Marechal Rondon, Major
Amarante e Capitão Castro, e também instalaram-se várias serrarias. Sua
população era de aproximadamente 800 habitantes.
Devido ao clima ameno, presença de matéria vegetal na
região e à localização estratégica, em Vilhena instalaram-se várias serrarias.
O apogeu da madeira deu-se no ano de 1974.
A produção integral em Vilhena é de café conilon. Na
região existem pesquisas sobre o desenvolvimento da cultura sendo realizadas
pela Emater e pela Embrapa, sendo que esta última possui na cidade um campo
experimental. Com a instalação do PIC Paulo de Assis Ribeiro (1974), com núcleo
de apoio em Colorado do Oeste, ocorre um impulso populacional em Vilhena. Neste
mesmo ano, instalou-se a pioneira seção eleitoral (104) no Distrito de Vilhena.
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