sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Cultura em Vilhena nos dias Atuais

             Nos últimos dois anos a Cultura em Vilhena está se desenvolvendo com mais rapidez, surpreendendo pela quantidade de interessados em diversas manifestações culturais como teatro, música e escrita. O 1º Festival de Música do Cone Sul realizado nas sete cidades do Sul de Rondônia e organizado por Vilhena foi considerado o maior evento musical do Norte do País, reunindo mais de 500 cantores, músicos e bandas com prêmios significativos para cada etapa local, bem como na final geral. Também o 1º Festival de Calouros do Cone Sul, também comandado por Vilhena, movimentou a população do Cone Sul que desejava mostrar seus talentos e receber por isso.
            A Cidade possui também uma Orquestra Sinfônica criada em 2001, que executa diversos concertos clássicos e populares.

            Além disso, a criação do Espaço JK, único espaço exclusivamente cultural e particular da cidade, representou significativo avanço para a obtenção de um local adequado e centralizado que se possam realizar discussões, debates, apresentações teatrais, exposições artísticas, shows de bandas locais, divulgação da literatura dos escritores da cidade e etc. Com intuito parecido, a livraria Café & Letras passou a desenvolver diversas ações culturais como o conto de histórias para crianças, promoções em livros e o Som das Sete, evento que reúne o melhor da Música Popular Brasileira em uma noite de descontração ao ar livre.
            Há ainda certa movimentação na Prefeitura que prevê a criação de uma fundação de cultura no município, o que ajudaria o município a conseguir recursos a serem investidos, por exemplo, nos oito grupos de teatro que se mostram ativos na cidade. Destes, o Wankabuki, o Canaã e o Tempus são os mais expressivos, todos com projetos de peso em andamento, embora não disponham de espaço adequado para se apresentarem.

            No que diz respeito aos locais reservados para apresentações teatrais, a Prefeitura Municipal de Vilhena, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento elaborou um projeto de um centro de convenções que abrigaria um teatro, galerias de arte, oficinas de arte, biblioteca e sala de cinema. O início das obras estão previstas para 2011. Enquanto isso, o Ponto de Cultura Cone Sul Plural desenvolve, em parceria com acadêmicos do curso de Jornalismo da Unir (Universidade Federal de Rondônia), o projeto Hatisu - Ação Griô. A iniciativa pretende recuperar as origens históricas dos colonizadores do Cone Sul, que se estabeleceram em quilombos, vilas de pescadores, aldeias indígenas e acampamentos no Vale do Guaporé. Contudo, essa é apenas uma das muitas ações culturais criadas pelo Ponto de Cultura de Vilhena.
            A ONG Beija-Flor também desempenha vital papel na cultura vilhenense disseminando a prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis e a conscientização no que diz respeito à aceitação do grupo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis) pela sociedade e pelas autoridades.

            Recentemente também foi criada, no jornal impresso de maior circulação e expressividade do Cone Sul, o Folha do Sul, de Vilhena, a editoria de Cultura, que semanalmente destaca os agentes culturais do município e suas atividades.
            A prefeitura promove a Cultura por órgãos culturais como a Academia Vilhenense de Letras (AVL), Centro de Tradições Gaúchas (CTG), Fundação Cultura de Vilhena, Associação de Músicos de Vilhena, Centro de Treinamento (futura Casa da Cultura) e o Museu Marechal Rondon (atualmente abandonado).

            A Academia Vilhenense de Letras (AVL), fundada em dezembro de 2002, é fruto da vontade e perseverança dos poetas Átila Ibáñez (01), Castro Lima (10), Dilma Lessa (04), Antônio Mantelli (13). As tentativas de implantar uma academia de letras na cidade de Vilhena, ao Sul de Rondônia, ocorreram desde a última década do século XX. O poeta Ibáñez via seu projeto diluir-se nas dificuldades e, principalmente no desinteresse da comunidade literária. E tentava outra vez. E mais outra. Finalmente, com a participação decisiva de Mário Mileo (03), Newton Pandolpho (02), Julio Olivar (11), José Leocádio (08), Débora Lessa (09), Jacyr Rosa (07), Nilson Ferreira (06), Ivanir Aguiar (12) e Scalercio Pires (05), surgiu, então, a Academia Vilhenense de Letras. Os patronos são Vinicius de Moraes (Cadeira 01), Ruben Braga (Cadeira 02), Carlos Gomes (Cadeira 03), Orígenes Lessa (Cadeira 04), Lauro Sodré (Cadeira 05), José de Alencar (Cadeira 06), Euzebio de Queiros (Cadeira 07), Manuel de Almeida (Cadeira 08), Pedro Lessa (Cadeira 09), Castro Alves (Cadeira 10), Drummond de Andrade (Cadeira 11), Manuel Bandeira (Cadeira 12) e Cecilia Meireles (Cadeira 13). Em 20 de março de 2004 foi eleita a poeta Núbia Rodrigues (07), em decorrência da renúncia do Acadêmico Jacyr Rosa. Em 8 de julho de 2006 a AVL teve seu Estatuto alterado para a criação de mais oito Cadeiras, sendo Patronos Vicente de Carvalho (Cadeira 14), Gonçalves Dias (Cadeira 15), Machado de Assis (Cadeira 16), Rachel de Queiroz (Cadeira 17), Álvares de Azevedo (Cadeira 18), Olavo Bilac (Cadeira 19), Guimarães Rosa (Cadeira 20), Fagundes Varela (Cadeira 21). Foram eleitos para as respectivas novas Cadeiras: Ana Claudia Vinter, Clóvis Brasil, Irondina Zoche, Genoli Kopp, Braz Divino, Gerino Alves, Edmar Ferreira e Valmir Flor. Por ocasião da renúncia de Nilson Ferreira foi eleito José Closs.

Visitas urbanas
Museu Marechal Rondon; onde se encontra o primeiro posto telegráfico da região (se encontra abandonado)
Zoológico Municipal (foi desativado)
Expovil - festa com duração de nove noites voltada para exposição da pecuária;
Festas Gauchescas no Centro de Tradições Gaúchas (CTG)
A população é composta por brancos, mestiços; índios; Os migrantes que se instalaram no município oriundos das regiões sul; sudeste; nordeste; e da Bolívia trouxeram uma diversidade cultural grande, contribuindo para o desenvolvimento comercial, industrial, sociolinguístico e outros.



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