Nos últimos dois anos a
Cultura em Vilhena está se desenvolvendo com mais rapidez, surpreendendo pela
quantidade de interessados em diversas manifestações culturais como teatro,
música e escrita. O 1º Festival de Música do Cone Sul realizado nas sete cidades
do Sul de Rondônia e organizado por Vilhena foi considerado o maior evento
musical do Norte do País, reunindo mais de 500 cantores, músicos e bandas com
prêmios significativos para cada etapa local, bem como na final geral. Também o
1º Festival de Calouros do Cone Sul, também comandado por Vilhena, movimentou a
população do Cone Sul que desejava mostrar seus talentos e receber por isso.
A Cidade possui também uma Orquestra Sinfônica criada em
2001, que executa diversos concertos clássicos e populares.
Além disso, a criação do Espaço JK, único espaço
exclusivamente cultural e particular da cidade, representou significativo
avanço para a obtenção de um local adequado e centralizado que se possam
realizar discussões, debates, apresentações teatrais, exposições artísticas,
shows de bandas locais, divulgação da literatura dos escritores da cidade e
etc. Com intuito parecido, a livraria Café & Letras passou a desenvolver
diversas ações culturais como o conto de histórias para crianças, promoções em
livros e o Som das Sete, evento que reúne o melhor da Música Popular Brasileira
em uma noite de descontração ao ar livre.
Há ainda certa movimentação na Prefeitura que prevê a
criação de uma fundação de cultura no município, o que ajudaria o município a
conseguir recursos a serem investidos, por exemplo, nos oito grupos de teatro
que se mostram ativos na cidade. Destes, o Wankabuki, o Canaã e o Tempus são os
mais expressivos, todos com projetos de peso em andamento, embora não disponham
de espaço adequado para se apresentarem.
No que diz respeito aos locais reservados para
apresentações teatrais, a Prefeitura Municipal de Vilhena, por meio da
Secretaria Municipal de Planejamento elaborou um projeto de um centro de
convenções que abrigaria um teatro, galerias de arte, oficinas de arte,
biblioteca e sala de cinema. O início das obras estão previstas para 2011.
Enquanto isso, o Ponto de Cultura Cone Sul Plural desenvolve, em parceria com
acadêmicos do curso de Jornalismo da Unir (Universidade Federal de Rondônia), o
projeto Hatisu - Ação Griô. A iniciativa pretende recuperar as origens
históricas dos colonizadores do Cone Sul, que se estabeleceram em quilombos,
vilas de pescadores, aldeias indígenas e acampamentos no Vale do Guaporé.
Contudo, essa é apenas uma das muitas ações culturais criadas pelo Ponto de
Cultura de Vilhena.
A ONG Beija-Flor também desempenha vital papel na cultura
vilhenense disseminando a prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis e
a conscientização no que diz respeito à aceitação do grupo LGBT (Lésbicas,
Gays, Bissexuais e Travestis) pela sociedade e pelas autoridades.
Recentemente também foi criada, no jornal impresso de
maior circulação e expressividade do Cone Sul, o Folha do Sul, de Vilhena, a
editoria de Cultura, que semanalmente destaca os agentes culturais do município
e suas atividades.
A prefeitura promove a Cultura por órgãos culturais como
a Academia Vilhenense de Letras (AVL), Centro de Tradições Gaúchas (CTG),
Fundação Cultura de Vilhena, Associação de Músicos de Vilhena, Centro de
Treinamento (futura Casa da Cultura) e o Museu Marechal Rondon (atualmente
abandonado).
A Academia Vilhenense de Letras (AVL), fundada em
dezembro de 2002, é fruto da vontade e perseverança dos poetas Átila Ibáñez
(01), Castro Lima (10), Dilma Lessa (04), Antônio Mantelli (13). As tentativas
de implantar uma academia de letras na cidade de Vilhena, ao Sul de Rondônia,
ocorreram desde a última década do século XX. O poeta Ibáñez via seu projeto
diluir-se nas dificuldades e, principalmente no desinteresse da comunidade
literária. E tentava outra vez. E mais outra. Finalmente, com a participação
decisiva de Mário Mileo (03), Newton Pandolpho (02), Julio Olivar (11), José
Leocádio (08), Débora Lessa (09), Jacyr Rosa (07), Nilson Ferreira (06), Ivanir
Aguiar (12) e Scalercio Pires (05), surgiu, então, a Academia Vilhenense de
Letras. Os patronos são Vinicius de Moraes (Cadeira 01), Ruben Braga (Cadeira
02), Carlos Gomes (Cadeira 03), Orígenes Lessa (Cadeira 04), Lauro Sodré
(Cadeira 05), José de Alencar (Cadeira 06), Euzebio de Queiros (Cadeira 07),
Manuel de Almeida (Cadeira 08), Pedro Lessa (Cadeira 09), Castro Alves (Cadeira
10), Drummond de Andrade (Cadeira 11), Manuel Bandeira (Cadeira 12) e Cecilia
Meireles (Cadeira 13). Em 20 de março de 2004 foi eleita a poeta Núbia
Rodrigues (07), em decorrência da renúncia do Acadêmico Jacyr Rosa. Em 8 de
julho de 2006 a AVL teve seu Estatuto alterado para a criação de mais oito
Cadeiras, sendo Patronos Vicente de Carvalho (Cadeira 14), Gonçalves Dias
(Cadeira 15), Machado de Assis (Cadeira 16), Rachel de Queiroz (Cadeira 17),
Álvares de Azevedo (Cadeira 18), Olavo Bilac (Cadeira 19), Guimarães Rosa
(Cadeira 20), Fagundes Varela (Cadeira 21). Foram eleitos para as respectivas
novas Cadeiras: Ana Claudia Vinter, Clóvis Brasil, Irondina Zoche, Genoli Kopp,
Braz Divino, Gerino Alves, Edmar Ferreira e Valmir Flor. Por ocasião da
renúncia de Nilson Ferreira foi eleito José Closs.
Visitas
urbanas
Museu Marechal Rondon; onde
se encontra o primeiro posto telegráfico da região (se encontra abandonado)
Zoológico Municipal (foi
desativado)
Expovil - festa com duração
de nove noites voltada para exposição da pecuária;
Festas Gauchescas no Centro
de Tradições Gaúchas (CTG)
A população é composta por
brancos, mestiços; índios; Os migrantes que se instalaram no município oriundos
das regiões sul; sudeste; nordeste; e da Bolívia trouxeram uma diversidade
cultural grande, contribuindo para o desenvolvimento comercial, industrial,
sociolinguístico e outros.
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